domingo, 20 de abril de 2025

Dia do Prisioneiro Político Palestino


17 de abril

Dia do Prisioneiro Político Palestino

 E quando o prisioneiro político é uma criança palestina?

  
                                                  2015
                   2025

Ahmad Manasra tinha apenas 13 anos quando foi sequestrado pelo Estado de Israel em 2015. Depois de 10 anos presos, agora, com 23 anos de idade, pode andar livre nas ruas da Palestina, mas carregando em seu corpo as atrocidades do terrorismo de Estado.

 

Em 1974, o Conselho Nacional Palestino declarou 17 de abril o dia nacional de lealdade aos prisioneiros palestinos e seus sacrifícios. Nesta data acontecem manifestações pelo mundo denunciando os maus tratos, torturas, violações e abusos que acontecem nas prisões israelenses. Nas ruas da Palestinas saem marchas em direção ao Escritório da Cruz Vermelha exigindo a intervenção da agência humanitária internacional para garantir que os seus filhos e filhas detidos nas prisões israelenses sejam tratados de acordo com o direito internacional.

As mobilizações são a voz dos encarcerados que exigem justiça e direitos como maior tempo de visita familiar, melhores condições de higiene, de tratamento e alimentação dentro das prisões, direito a tratamento nos hospitais, o fim da política de detenções administrativas e a imediata devolução dos corpos dos palestinos assassinados nas prisões, respeitando a honra aos mártires.

Atualmente, existem 9.500 palestinos detidos nos cárceres israelenses, destacamos que 350 são crianças, 21 são mulheres e 3.405 detenções administrativas. A detenção administrativa é uma ação política proibida pelo direito internacional por ser a privação da liberdade sem julgamento e provas, mas a entidade sionista pratica como instrumento de punição coletiva contra palestinos.

O número de detidos em Gaza chegou a 1.555. Ressaltamos que essas estatísticas não incluem todos os detidos da Faixa de Gaza, principalmente aqueles mantidos em campos militares israelenses.

O exército israelense reprime e sequestra crianças, adolescentes, anciãos, homens e mulheres, os prendem em jaula, invadem e confiscam as propriedades e as suas casas são derrubadas, toda essa violência faz parte da política sionista de desumanização do povo palestino.

Desde que foi implantado o projeto sionista na Palestina, o Estado de Israel, historicamente, nunca cumpriu as leis Internacionais ou Resoluções das Organizações das Nações Unidas - ONU, da Convenção de Genebra de 1949 e da Corte Penal Internacional. Podemos        citar                  a        Resolução         194/1948   da    ONU,   que    assegura                  o        direito                de retorno dos refugiados palestinos, nunca foi respeitada por Israel. Vale lembrar que a ONU solicitou que Israel cumprisse a Resolução para ser aceito como país membro. Israel concordou, mas depois que se tornou país membro, não cumpriu. Os protocolos da Convenção de Genebra sobre os conflitos armados são a base do Direito Internacional Humanitário e tem o objetivo de proteger as vítimas e respeitar os civis, porém o genocídio em Gaza demonstra                              o quanto Israel não respeita        e nem cumprirá nenhuma lei. Nos últimos 77 anos, Israel transgride as leis, portanto, é um estado infrator, criminoso que conta com o apoio político e financeiro dos Estados Unidos e dos países europeus.

Cotidianamente Israel comete crimes contra o povo palestino. Com sua política expansionista rouba terras palestinas, ocupando 100% do território palestino, pratica segregação, racismo e promove a limpeza étnica dos palestinos. Desde 7 de outubro as forças de ocupação cometem genocídio em Gaza, assassinando mais de 50 mil palestinos, deixando mais de 120.000 feridos, a maioria crianças e mulheres.

O povo palestino sempre lutou com valentia contra a invasão sionista. E não está sozinho! A heroica operação “Tempestade Al Aqsa” uniu a Resistência Palestina, a Solidariedade Internacional e o Eixo da Resistência rumo a libertação da Palestina!

Hoje, o mundo testemunha a coragem do povo palestino! Multidões saem as ruas para denunciar os crimes de guerra cometidos por Israel, pedem o imediato cessar fogo, defendem o Estado Palestino livre do rio Jordão ao mar Mediterrâneo com a sua capital Jerusalém, o direto de retorno dos refugiados palestinos e a imediata libertação de todos os prisioneiros políticos palestinos!

Essa é a nossa maior vitória! A solidariedade internacional pedindo por justiça para a Palestina! Celebramos a libertação de 1.777 palestinos das prisões israelenses, na primeira fase do acordo de cessar fogo. Defendemos a retomada do acordo para a segunda fase. Cessar fogo já! Chega de genocídio do povo palestino.


  • Toda nossa solidariedade aos palestinos sequestrados e encarcerados pelo sionismo.
  • Imediata libertação de todos os prisioneiros políticos palestinos e a condenação do Estado de Israel à luz do direito internacional e dos direitos humanose pela Corte Internacional de Justiça (CIJ) em Haia.
  • Em honra ao sacrifício dos lutadores, em defesa do direito a liberdade, em respeito aos mártires e ao apoio incondicional às famílias dos sequestrados nos somamos a justa luta do povo palestino pela defesa da Palestina Livre!
  • Viva a resistência Palestina e o Eixo da Resistência!
  • Viva a autodeterminação do povo palestino!
  •  Brasil deve romper imediamente as relações diplomáticas, econômicas, culturais, acadêmicas e militares com o Estado de Israel

Fonte: www.addameer.org

 

Rafiqa Salam - ativista da Causa Palestina

Nader Bujah - Frente Gaúcha de Solidariedade ao Povo Palestino Abril/2025

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