Por Maristela R. Santos Pinheiro
Ontem (30/07), colonos judeus assassinaram o bebê palestino Ali Dawabsha, que morreu queimado vivo, após atearem fogo em casas palestinas, que querem se apropriar. A família do bebê está gravemente ferida, inclusive seu irmão de quatro anos. Sua mãe, Riham Dawabsheh sofreu queimaduras em 90% do corpo e o pai, Sr. Saad Mohammed está com 80% do corpo queimado. Estão todos correndo risco de vida.
Nas paredes de fora da casa, os colonos sionistas escreveram em hebraico "VINGANÇA" e” VIDA LONGA AO MESSIAS”, e pintaram a estrela de Davi, símbolo do judaísmo.. Essa monstruosidade aconteceu em Nablus, na localidade de Duma.
A Autoridade Nacional Palestina (ANP) declarou que levará o caso à Corte Penal Internacional e exigirá as responsabilidades do Estado de Israel nos acontecimentos.
O Hamas convocou os palestinos a irem para as ruas, nesta sexta feira e protestarem contra mais essa barbaridade do Estado sionista.
Este não é um caso isolado, houve no último período uma intensificação das atividades fascistas contra o povo palestino por parte do Estado sionista. A internet está cheia de filmes postados pelos palestinos, que revoltam pela covardia e requinte de maldade do exército de Israel contra mulheres, jovens, crianças e homens.
Esta semana o líder da FPLP juntamente com seus companheiros de cela foram atacados e covardemente surrados pelo exército, dentro da prisão israelita de Nafha.
Na semana passada, um grupo de judeus tentou entrar na Mesquita Al-Aqsa, provocando confrontos, causando prisões, espancamentos e humilhações aos jovens palestinos que resistiram.
O processo de colonização e limpeza étnica da palestina é uma estratégica em que o Estado utiliza duas táticas diferentes e complementares: a primeira é quando as instituições do Estado definem que uma área deve ser desapropriada, normalmente elaboram uma "história" fantástica e mentirosa, para provar que o bairro milenar é ilegal e, portanto dever ser demolido, em seu lugar é construída uma colônia sionista. A segunda tática é a ação dos próprios colonos que visam afastar os moradores palestinos de suas casas históricas. Nesta tarefa, vale tudo: rapto de crianças na volta da escola, atirar para dentro das casas palestinas, provocar incêndios e uma infinidade de maldades para afugentar as pessoas de suas casas. Neste caso, as casas são ocupadas pelos sionistas que são estimulados pelo Estado de Israel a irem para a Palestina ocupada colonizar o território.
O caso da família incendiada e o bebe queimado vivo será mais um exemplo desta ocupação militar assassina, como foi o jovem palestino queimado vivo, também por colonos sionistas, a cerca de um ano.
O Estado de Israel já mostrou para o mundo o seu significado, sua natureza e seus objetivos. Um Estado fascista que está levando o terror assassino que pratica contra o povo palestino, desde 1948, ano da ocupação sionista, a todo o mundo árabe. Sua aliança com o ISIS ou DAESH é a prova disso. O povo árabe da Palestina, do Iraque, da Síria está sentindo na própria pele o significado da dominação imperialista/sionista de seu território.
E muito importante, neste momento, a tarefa da solidariedade internacionalistas. Nesse sentido, conclamamos a todos os internacionalistas e apoiadores da causa árabe a denunciar e se manifestar contra as atrocidades do Estado de Israel.
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