Israel continua bombardeando o sul de Gaza
- A RESISTÊNCIA PALESTINA adverte que não deixará de responder a nova escalada criminosa sionista
- A Faixa de Gaza permanece tentando recuperar-se e reconstruir-se após o massacre perpetrado pelo Exército israelense em meados de 2014.
20 de dezembro de 2014
Já são dois dias consecutivos de ataques à zona. Nas agressões deste
sábado, não foram informadas vítimas.
O Governo de Israel perpetrou, neste sábado, um novo ataque em uma zona
contra o sul de Gaza, um dia depois de a Força Aérea do regime sionista atacar
uma estação militar em Khan Yunis, ao sul da Faixa.
A agencia Prensa Latina resenhou que o ataque ocorreu nas primeiras horas
da manhã. Até agora, não foram reportadas vítimas do evento.
Através de um comunicado, um porta-voz militar israelense expressou que a
aviação de seu país atacou “posições terroristas do movimento Hamas” na Faixa,
um dos territórios mais pobres e superpopulosos do mundo, bloqueado há mais de
oito anos pelo governo de Tel Aviv.
O bombardeio ocorre em meio a uma ofensiva diplomática palestina na
Organização das Nações Unidas (ONU) e Europa para conseguir o reconhecimento de
seu Estado independente; um reconhecimento que já foi feito pela Unesco e pela
grande maioria da comunidade internacional.
Fonte: Prensa Latina
Em outras palavras ( do Blog) , Israel segue bombardeando Gaza e assassinando o povo palestino, promovendo assim a grande limpeza étnica que vem fazendo desde 1948. E o mundo, ou melhor, as grandes nações imperialistas apoiam e ainda sugerem que o problema é da resistência armada do povo palestino . Enquanto isso, nas Nacões Unidas inventam formas de tergiversar sobre a natureza criminosa da ocupação, levantando a discussão de dois Estados.
Israel lança o primeiro ataque contra Gaza desde a trégua de agosto
Em uma violação
flagrante da trégua acordada em 26 de agosto passado, os aviões de combate do
regime de Israel atacaram, nesta sexta-feira, o sul da Faixa de Gaza, segundo
anunciam fontes de saúde palestinas.
“Quase três meses depois do fim da ofensiva do
regime israelense contra o território costeiro, nesta sexta-feira, à noite, os
aviões de combate F-16 israelenses lançaram dois mísseis contra a localidade de
Hattin, no leste da cidade de Jan Yunis”, indicou a agência local 'Safa'.
Até o momento, não foram informadas possíveis
vítimas, detalhou a fonte, para depois afirmar que os bombardeios israelenses
suspenderam o fornecimento de eletricidade na zona.
Os bombardeios começaram horas depois que o
regime de Tel Aviv, na mesma jornada, alegou que um foguete lançado do território
palestino alcançou os territórios ocupados.
O exército israelense responsabilizou o Hamas
pelo ataque de hoje. No entanto, o Hamas não reivindicou a autoria.
Após as acusações israelenses, o ministro do
interior do regime de Tel Aviv, Gilad Erdan, em uma entrevista concedida ao
canal 2 israelense assegurou que “Israel responderá ao suposto ataque com
foguete impactado no oeste do deserto do Néguev”.
Desde a entrada em vigor da trégua, o exército
israelense atacou várias vezes pescadores e agricultores palestinos na sitiada
Faixa de Gaza.
Durante sua ofensiva contra o território
costeiro desde o início de julho até fins de agosto, o regime de Israel, além
de assassinar mais de 2160 palestinos, destruiu 11 mil lares, mesquitas,
hospitais e escolas.
Fonte: Hispan TV
Hamás qualifica de “’loucura1 israelense” os novos
ataques a Gaza
Todas as forças da Resistência Palestina estão em alerta máximo
20/12/2014
Meninas palestinas caminham para além dos edifícios destruídos pelos ataques israelenses a caminho da escola, no bairro de Shujaiyya, na cidade de Gaza, em 14 de setembro de 2014. (AFP / Archivo Mahmud Hams)
CIDADE DE GAZA (Ma'an) – O
movimento Hamas denunciou, no sábado, os novos ataques israelenses contra uma
base militar em Gaza, como uma “perigosa escalada”. Da mesma forma, os partidos
políticos de todo o cenário político palestino condenaram o primeiro atentado
desde o cessar-fogo quando terminou o conflito de 51 dias.
O porta-voz do Hamas, Sami Abu Zuhri,
advertiu em um comunicado que é uma “loucura” este novo ato agressivo de
Israel, pedindo a comunidade internacional que tome medidas frente a esta
escalada.
As declarações mostram a raiz dos ataques
aéreos israelenses, que tiveram como alvo uma base militar do Hamas nas
primeiras horas da manhã de sábado, sem causar feridos, porém trazem
recordações da ofensiva sobre o verão que deixou cerca de 2.200 palestinos
mortos e quase 110.00 pessoas sem lar.
O exército israelense disse que lançou o
ataque em represália ao foguete lançado de Gaza no dia anterior, que caiu próximo
à fronteira, em Eshkol, porém não causou feridos. O Hamas negou qualquer
responsabilidade pelo foguete, porém Israel disse que responsabiliza o Hamas
por qualquer foguete disparado por qualquer grupo de dentro de Gaza.
As organizações políticas palestinas denunciaram
os bombardeios, condenando Israel por suas repetidas violações ao cessar-fogo
de agosto, As forças israelenses abriram fogo várias vezes contra os pescadores
palestinos no mar e contra civis próximos da fronteira, ferindo dezenas e
matando um.
A Frente Popular pela Libertação da Palestina
conclamou o povo palestino e os partidos políticos para se prepararem para uma
escalada israelense contra a Faixa de Gaza e apelou à unidade política e social
na resistência.
A FPLP disse em um comunicado que Israel nunca tinha posto fim a sua ofensiva contra a Faixa, continuando mesmo depois do acordo pelo fim dos bombardeios, através do território e do bloqueio em curso, assim como dos obstáculos postos pelas autoridades para a importação de materiais para reconstruir Gaza.
A FPLP disse em um comunicado que Israel nunca tinha posto fim a sua ofensiva contra a Faixa, continuando mesmo depois do acordo pelo fim dos bombardeios, através do território e do bloqueio em curso, assim como dos obstáculos postos pelas autoridades para a importação de materiais para reconstruir Gaza.
O comunicado diz que devido às condições em
Gaza, continua existindo a possibilidade de um retorno à situação durante a
ofensiva.
A FPLP também apontou que os ataques aéreos
chegaram antes das eleições em Israel, e acrescentou que os palestinos sempre
“pagam a fatura” das eleições israelenses.
As Brigadas da Resistência Nacional, o braço
armado da Frente Democrática pela Libertação da Palestina, também condenaram os
ataques aéreos israelenses, que qualificam como uma “forte violação”, além de violações
dos direitos dos agricultores e pescadores nas zonas fronteiriças, que foram
submetidas a frequentes ataques.
A declaração pede uma frente de resistência
unida e instou às alas militares e a todas as facções palestinas celebrarem uma
reunião para discutir a maneira de responder ao recente ataque israelense à
Faixa de Gaza e aos crimes decorrentes de Israel contra os palestinos em Gaza,
Cisjordânia e Jerusalém.
Israel e as facções palestinas firmaram um
acordo de cessar-fogo em 26 de agosto, após uma ofensiva israelense mortífera
contra Gaza, que deixou mais de 2.100 – de maioria esmagadora de civis - mortos.
Gaza está sob um bloqueio econômico grave
desde 2007, fixado em seu território por Israel depois do Hamas ganhar as
eleições democráticas e, mais tarde, tomar o poder na Faixa.
A suspensão do bloqueio tem sido a principal
reivindicação dos grupos militantes de Gaza nos sangrentos conflitos com Israel
em 2008-2009, 2012 e 2014.
Tradução: Partido Comunista Brasileiro (PCB)
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