sexta-feira, 29 de novembro de 2013

O poder oculto: De onde nasce a impunidade de Israel

O PODER DO SIONISMO

(IAR Noticias) 04-Junio-2010
A grande cumplicidade internacional com os massacres periódicos israelenses não se gesta por medo de Israel, senão por medo do que representa o Estado judeu. Israel é o símbolo mais emblemático, a pátria territorial do sionismo capitalista que controla o mundo sem fronteiras desde os diretórios dos bancos e corporações transnacionais. Israel, basicamente, é a representação nacional de um poder mundial sionista que é o dono do Estado de Israel tanto como do Estado norte-americano, e do resto dos Estados com seus recursos naturais e sistemas econômico-produtivos. O que controla o planeta desde os bancos centrais, as grandes cadeias midiáticas e os arsenais nucleares militares.
Por Manuel Freytas (*)



A) O poder oculto
Israel é a mais clara referência geográfica do sistema capitalista transnacionalizado que controle desde governos até sistemas econômicos produtivos e grandes meios de comunicação, tanto nos países centrais como no mundo subdesenvolvido e periférico.

O Estado judeu, mais além de sua incidência como Nação, é o símbolo mais representativo de um poder mundial controlado em seus resortes decisivos por grupos minoritários de origem judia e conformado por uma estrutura de estrategistas e tecnocratas que operam as redes industriais, tecnológicas, militares, financeiras e midiáticas do capitalismo transnacional estendido pelos quatro pontos cardeais do planeta.

Com uma população ao redor de 7,35 milhões de habitantes, Israel é o único estado judeu do mundo.

Porém, quando falamos de Israel, falamos (por extensão) da referência mais significante de um sistema capitalista globalizado que controla governos, países, sistemas econômicos produtivos, bancos centrais, centros financeiros, arsenais nucleares e complexos militares industriais.

Quando falamos de Israel, falamos, antes de mais nada, de um desenho estratégico de poder mundial que o protege, interativo e totalizado, que se concretiza mediante uma rede infinita de associações e vasos comunicantes entre o capital financeiro, industrial e de serviços que converte aos países e governos em gerências de enclave.
lobby sionista que sustenta e legitima a existência de Israel, não é um Estado no distante Oriente Médio, senão um sistema de poder econômico planetário (o sistema capitalista) de bancos e corporações transnacionais com judeus dominando a maioria dos pacotes acionários ou hegemonizando as decisões gerenciais desde postos diretivos e executivos.

Quem se der ao trabalho de investigar o nome dos integrantes dos diretórios ou dos acionistas das grandes corporações e bancos transnacionais estadunidenses e europeus que controlam desde o comércio exterior e interior até os sistemas econômicos produtivos dos países, tanto centrais como “subdesenvolvidos” ou “emergentes”, poderá facilmente comprovar que (em uma importante maioria) são de origem judia.

As direções e acionistas das primeiras trinta
megaempresas transnacionais e bancos
(as maiores do mundo) que cotizam o índice
Dow Jones de Wall Street, são em sua maioria
de origem judia.

Megacorporações do capitalismo sem fronteiras como: Wal-Mart StoresWalt Disney, Microsoft, Pfizer Inc, General Motors, Hewlett Packard, Home Depot, Honeywell, IBM, Intel Corporation, Johnson & Johnson, JP Morgan Chase, American International Group, American Express, AT & T, Boeing Co (armamentista), Caterpillar, Citigroup, Coca Cola, Dupont, Exxon Mobil (petroleira), General Electric, McDonalds, Merck & Co, Procter & Gamble, United Technologies, Verizon, são controladas e/ou gerenciadas por capitais e pessoas de origem judia.
Estas corporações representam o creme do creme dos grandes consórcios transnacionais judeus sionistas que, através do lobby exercido pelas embaixadas estadunidenses e européias, ditam e condicionam a política mundial e o comportamento dos governos, exércitos, ou instituições mundiais oficiais ou privadas.

São os amos invisíveis do planeta: os que manejam os países e presidentes por controle remoto, como se fossem títeres de última geração.

Quem investigue com este mesmo critério, ademais, os meios de comunicação, a indústria cultural ou artística, câmaras empresariais, organizações sociais, fundações, organizações profissionais, ONGs, tanto nos países centrais como periféricos, vai se surpreender com a notável incidência de pessoas de origem judia em seus mais altos níveis de decisão.

As três principais cadeias televisivas dos EEUU
(CNN, ABC, NBC y Fox), os três principais
diários (Wall Street Journal, New York Times
e Washington Post) estão controlados e gerenciados
(através de pacotes acionistas ou de famílias)
por grupos do lobby judeu, principalmente novaiorquino.

Da mesma forma as três mais influentes revistas (Newsweek, Time y The New Yorker), e consórcios hegemônicos da Internet como Time-Warner (fundidos com América on Line) o Yahoo, estão controlados por gerenciamento e capital judeu que opera em nível de redes e conglomerados entrelaçados com outras empresas.

Colossos do cinema como os de Hollywood e do espetáculo como Walt Disney Co., Warner Brothers, Columbia Pictures, Paramount, 20th Century Fox, entre outros, formam parte desta rede interativa do capital sionista imperialista.

A concentração do capital mundial em mega-grupos ou mega-companhias controladas pelo capital sionista, em uma proporção aplastante, possibilita decisões planetárias de todo o tipo, na economia, na sociedade, na vida política, na cultura, etc., e representa o aspecto mais definido da globalização imposta pelo poder mundial do sistema capitalista imperial.

O objetivo central expansivo deste capitalismo sionista transnacionalizado é o controle e o domínio (por meio de guerras de conquista ou de “sistemas democráticos”) de recursos naturais e sistemas econômico-produtivos, em um sistema que seus defensores e teóricos chamam “políticas de mercado”.

O capitalismo transnacional, em escala global, é o dono dos estados e de seus recursos e sistemas econômico-produtivos, não somente do mundo dependente, senão também dos países capitalistas centrais.

Portanto, os governos dependentes e centrais são gerencias de enclave (pela esquerda ou direita) que, com variantes discursivas executam o mesmo programa econômico e as mesmas linhas estratégicas de controle político e social.

Este capitalismo transnacional “sem fronteiras”
do lobby sionista que sustenta o Estado de
Israel se assenta em dois pilares fundamentais:
a especulação financeira informatizada (com
assento territorial em Wall Street) e a tecnologia
militar-industrial de última geração, cuja
máxima de desenvolvimento se concentra no
Complexo Militar Industrial dos EEUU.

O lobby sionista internacional, sobre o qual se assentam os pilares existenciais do Estado de Israel, controla, desde governos, exércitos, polícias, estruturas econômicas produtivas, sistemas financeiros, sistemas políticos, estruturas tecnológicas e científicas, estruturas socioculturais, estruturas midiáticas internacionais, até o poder de polícia mundial assentado sobre os arsenais nucleares, os complexos militares industriais e os aparatos de deslocamento militar dos EEUU e das potências centrais.

A esse poder, e não ao Estado de Israel, é o que temem os presidentes, políticos, jornalistas e intelectuais que calam ou deformam diariamente os genocídios de Israel no Meio Oriente temerosos de ficarem sepultados em vida, sob a lápide do “anti-semitismo”.

B) O lobby imperial
lobby sionista pró-israelense, a rede de poder oculto que controla a Casa Branca, o Pentágono e a Reserva Federal não rezam nas sinagogas senão na Catedral de Wall Street. Um detalhe a ter em conta, para não confundir a religião com o mito e com o negócio.

Quando se referem ao lobby sionista (ao que denomina de lobby pró-israel) a maioria dosexperts e analistas falam de um grupo de funcionários e tecnocratas, em cujas mãos está a elaboração e a execução da política militar norte-americana.

A este lobby de pressão se atribui o objetivo estratégico permanente de impor a agenda militar e os interesses políticos e geopolíticos do governo e do Estado de Israel na política exterior dos EEUU.
Como definição, o lobby pró-israel é uma gigantesca maquinaria de pressão econômica e política que opera simultaneamente em todos os estamentos do poder institucional estadunidense: Casa Branca, Congresso, Pentágono, Departamento de Estado, CIA e agências da comunidade de inteligência, entre os mais importantes.

Por meio da utilização de seu poder financeiro, de sua estratégica posição nos centros de decisão, os grupos financeiros do lobby exercem influência decisiva na política interna e externa dos EEUU, a primeira potência imperial, além de seu papel dominante no financiamento dos partidos políticos, dos candidatos presidenciais e dos congressistas.

Em nível imperial, o poder financeiro do
lobby se expressa principalmente por
meio da Reserva Federal dos EEUU, um
organismo chave para a concentração e
reprodução do capital especulativo em
nível planetário.

O coração do lobby sionista estadunidense é o poderoso setor financeiro de Wall Street que tem direta implicação e participação na nomeação de funcionários chaves do governo dos EEUU e dos órgãos de controle da política monetária e instituições creditícias (nacional e internacional) com sede em Washington e Nova York.

Os organismos econômicos financeiros internacionais como a OCDE, o Banco Mundial, o FMI, estão sob o controle direto dos bancos centrais e dos governos dos EEUU e das potências controladas pelo lobby sionista internacional (Grã Bretanha, Alemanha, França, Japão, entre as mais relevantes).

Organizações e alianças internacionais como a ONU, o Conselho de Segurança e a OTAN estão controladas pelo eixo sionista USA-União Européia, cujas potências centrais são as que garantem a impunidade dos extermínios militares de Israel no Meio Oriente, como sucedeu com o último massacre de ativistas solidários com o povo de Gaza.

As principais instituições do lobby (Goldman Sachs, Morgan Stanley, Lehman Brother, etc.) e os principais bancos (Citigroup, JP Morgan e Merrill Lynch, etc.) influem decisivamente para a nomeação dos titulares da Reserva Federal, o Tesouro, e a secretaria de Comércio, ademais dos diretores do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional.

C) O mito do “anti-semitismo”
É este fenômeno de “poder capitalista mundial judeu”, e não a Israel, que temem os presidentes, políticos, jornalistas e intelectuais que evitam tremulamente condenar ou nomear os periódicos genocídios militares de Israel em Gaza, repetindo o que já fizeram durante o massacre israelense no Líbano em 2006.

A grande cumplicidade internacional com os massacres periódicos israelenses não se gesta por medo do Estado de Israel, senão por medo do que representa o Estado de Israel.

Não se trata de Israel, um Estado sionista a mais, senão do “Grande Israel”, a pátria do judaísmo mundial (com território roubado dos palestinos), da qual todos os judeus do mundo se sentem seus filhos pródigos dispersos pelo mundo.

Não se trata de Israel, mas sim das poderosas organizações e comunidades judias mundiais que apoiaram, em bloco, o genocídio militar de Israel em Gaza, que utilizam seu poder e “escala de prestígio” (construída mediante sua vitimização histórica com o Holocausto) para converter em um leproso social aquele que se atreva a criticar ou levantar a voz contra o extermínio militar israelense em Gaza.

Os governos do mundo capitalista, os jornalistas, intelectuais, organizações sindicais e sociais não temem Israel, temem a própria dilapidação social como “antisemítica” (mote que se lhe outorga ao que enfrenta /ou denuncia o sionismo judeu).

Não temem o Estado de Israel, senão aos filhos de Israel camuflados nos grandes centros de decisão do poder mundial, sobretudo econômico-financeiros e midiático-culturais.

Os políticos, intelectuais e jornalistas do sistema não temem Israel, mas temem os meios de comunicação, organizações e empresas judias e sua influência sobre os governos e processos econômico-culturais do sistema capitalista sionista, apoiados por todos os países em escala planetária.

Definitivamente, temem que as empresas, as universidades, as organizações e as fundações internacionais sionistas que financiam e/ou promovem suas ascensões e postos na maquinaria do sistema os declarem “antissemitas” e os deixem sem trabalho, sem férias e sem aposentadorias.
Essa é a causa principal que explica porque os intelectuais, acadêmicos e jornalistas do sistema vivem elucubrando sérias análises da “realidade” política, econômica e social sem a presença da palavra judeu o do sistema capitalista que paga por seus serviços.

Se bem que há um grupo de intelectuais e de militantes judeus de esquerda (dentre eles Chomsky e Gelamn, entre outros) que condenarão e protestaram contra o genocídio israelense em Gaza, a maioria considerável das comunidades e organizações judias em escala planetária apoiou explicitamente o massacre de civis em Gaza argumentando que se tratava de uma “guerra contra o terrorismo”.

Apesar de que Israel não invadiu nem perpetrou um genocídio militar em Gaza com a religião judia, mas com aviões F-16, bombas de fósforo branco, helicópteros Apache, tanques, artilharia pesada, barcos, sistemas informatizados, e uma estratégia; um plano de extermínio militar em grande escala; quem questione esse massacre é condenado por “antissemita” pelo poder judeu mundial distribuído pelo mundo.

Apesar de que o lobby judeu sionista que
controla Israel, tanto como a Casa Branca,
o Tesouro e a Reserva Federal dos EUA
não rezam nas sinagogas senão na Catedral
de Wall Street, aquele que critique é alcunhado
de imediato como “antissemita” ou “nazi”
pelas estruturas midiáticas e culturais, controladas
pelo poder judeu mundial.

As campanhas de denúncia de anti-semitismo com as quais Israel e as organizações judias buscam neutralizar as críticas contra o massacre, abordam a questão como se o sionismo judeu (sustentáculo do Estado de Israel) fosse uma questão “racial” ou religiosa, e não um sistema de domínio imperial que abarca interativamente o plano econômico, político, social e cultural, superando a questão da raça ou das crenças religiosas.

lobby sionista não controla o mundo com a religião: o maneja com bancos, transnacionais, hegemonia sobre os sistemas econômico-produtivos, controle sobre os recursos naturais, controle da rede informativa e de manipulação mundial, o manejo dos valores sociais através da publicidade, a cultura e o consumo padronizado e globalizado pelos meios de comunicação
Definitivamente, o lobby judeu não representa a nenhuma sinagoga, nem tem expressão racial, mas um conjunto de estruturas que comanda o Poder Mundial através do controle dos centros econômico-financeiros e de decisão estratégica do sistema capitalista expandido como civilização “única”.
Antes que por sua religião e raça, o lobby sionista e suas redes se movem por uma ideologia política funcional: o sionismo capitalista-imperial que antepõe o mercado, a concentração de riqueza, a “política de negócios”, a qualquer filosofia que roce nas noções do “bem” ou do “mal” entendidos dentro de parâmetros sociais.
Então: De que falam quando falam de “anti-semitismo” ou de “anti-judaísmo religioso? Em que parâmetros referenciais se baseiam a condição de “antissemita”? Quem é antissemita? Quem critica os judeus por sua religião ou por sua raça nas sociedades do mundo?
Em síntese, aos judeus, como está provado na realidade social de qualquer país, não se os critica pro sua religião ou condição racial, senão pelo seu apego excessivo ao status do dinheiro (também cultivado por outras coletividades) e por integrar estruturas ou hierarquias de poder dentro de um sistema injusto de opressão e de exploração do homem pelo homem, como é o sistema capitalista.
Exceto os grupos minoritários de fanáticos e racistas que só representam a si mesmo, nas sociedades (salvo o nazismo alemão e algumas exceções) quase nunca houve “perseguição religiosa ou racial” do judeu, senão que houve uma associação do judeu com a “pior cara do capitalismo”, representada no sistema econômico-financeiro especulativo.
Em resumo:
lobby sionista que protege o Estado de Israel (pela “direita” e pela “esquerda”) está conformado por uma estrutura de estrategistas e tecnocratas que operam as redes industriais, tecnológicas, militares, financeiras e midiáticas do capitalismo transnacional estendido pelos quatro pontos cardeais do planeta.

Suas redes se expressam através de uma multiplicidade de organizações dedicadas a promover o atual modelo global, entre as quais se encontram principalmente: The Hudson Institute, The RAND Corporation, The Brookings Institution, The Trilateral Commission, The World Economic Forum, Aspen Institute, American Enterprise Institute, Deutsche Gesellschaft für Auswärtigen Politik, Bilderberg Group, Cato Institute, Tavestock institute, e a Carnegie Endowment for International Peace, entre outras.

Todos estes think-tanks ou “bancos de cérebros” reúnem os melhores tecnocratas, cientistas e estudiosos em seus respectivos campos, egressos das universidades dos EEUU, Europa e todo o resto do mundo.

O lobby não responde somente ao Estado de Israel (como afirmam os analistas da “cara direitista” dos neocons) senão a um poder mundial sionista que é o dono do Estado de Israel tanto como dos Estados Unidos da América, e do resto dos Estados com seus recursos naturais e sistemas econômico- produtivos.

O lobby não somente está na Casa Branca, senão que abarca todos os níveis das operações do capitalismo em escala transnacional, cujo desenho estratégico está na cabeça dos grandes chairmen e executivos de bancos e consórcios multinacionais que se sentam no Consenso de Washington e repartem o planeta como se fosse um pastel.

Nem a esquerda, nem a direita partidária falam deste poder “totalizado” pela sensível razão de que ambas estão fundidas (a modo de alternativas falsamente enfrentadas) aos programas e estratégias do capitalismo transnacional que controla o planeta.

Portanto, e enquanto não se articule um novo sistema de compreensão estratégica (uma “terceira posição” revolucionária do saber e do conhecimento), o poder mundial que controla o planeta seguirá perpetuando-se nas falsas opções de “esquerda” e “direita”.

E o lobby judeu de “direita” dos republicanos conservadores seguirá sucedendo ao lobbyjudeu “de esquerda” dos democratas liberais em uma continuidade estratégica com as mesmas linhas reatoras do Império sionista mundial.

E os massacres do Estado de Israel seguirão, como até agora, impunes e protegidos pelas estruturas do sistema de poder mundial sionista capitalista que o considera como sua “pátria territorial”.
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(*) Manuel Freytas es periodista, investigador, analista de estructuras del poder, especialista en inteligencia y comunicación estratégica. Es uno de los autores más difundidos y referenciados en la Web.
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O artigo original, em espanhol pode ser lido em: El poder oculto: De donde nace la impunidad de Israel

Traduzido por Vera Vassouras

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