
O Comitê de Solidariedade à Luta do Povo Palestino do RJ vem
a público condenar veementemente o famigerado “acordo do século” , firmado entre Israel e os EUA , apresentado
por Trump e o primeiro ministro de
Israel.
O tal acordo ignora todas as resoluções aprovadas pela
ONU e impõe aos palestinos a renúncia
coletiva de todos os direitos nacionais , reconhecidos e consagrados pelo
direito internacional. Anuncia Jerusalém
indivisível como capital da Entidade Sionista, declara a anexação por Israel das terras ocupadas pelos
colonos judeus na Cisjordânia ocupada e o congelamento de sua expansão por 4
anos; nega aos refugiados palestinos, vítimas da
limpeza étnica , o retorno aos seus lares históricos.
Declara a anexação das
Colinas de Golã , território da Síria, contra toda legitimidade internacional.
Por outro lado, os palestinos passariam a ter o “direito” de
um fragmentado bantustão , formado por
guetos descontínuos, sem nenhum direito ao controle de suas fronteiras, espaço aéreo
e das águas territoriais , sem direito a conformar exércitos próprios, sujeitos à presença militar de Israel e perderiam sua Jerusalém como capital histórica.
As famílias dos prisioneiros e assassinados pelo exército de
Israel seriam obrigadas a renunciar a qualquer subsídio financeiro por morte e/ou
maus tratos da repressão sionista. O
povo palestino teria que reconhecer Israel como “Estado-nação do povo judeu” e
a resistência teria que entregar suas armas.
O Vale do Jordão (Al-Ghor)
seria, também, anexado. Uma terra de benefícios estratégicos, econômicos e militares, fonte de recursos hídricos e
exploração comercial e turística do Mar
Morto. Onde vivem mais de 60 mil palestinos.
O plano prevê unir a Franja de Gaza ao deserto ao lado da
fronteira com o Egito, funcionando como uma área de tampão que
ajudaria Israel a impedir com mais eficácia a chegada dos refugiados negros da Eritreia, Sudão e Somália, que fogem dessas
áreas do Chifre da África, onde a miséria e os piores tipos de violência
ameaçam suas vidas. No entanto, o governo israelense os trata como animais,
confinados em campos , os expulsando,
sem dó nem piedade.
Em outras palavras, o “Acordo do Século” é um tratado
assinado entre EUA e Israel onde se repete o mesmo que a Declaração Balfour em
1917: Se doa uma terra que não se possui
a quem não tem direito nenhum sobre ela.
Por trás da ação, a limpeza étnica pura e simples que anexa
terras e expulsa os palestinos, sua
população histórica, além de ser uma clara ação geopolítica que atinge todo o Oriente Médio.
O famigerado documento recomenda, ainda, a criação de um "Conselho de Segurança Regional"
composto pelos EUA, Israel, "Estado da Palestina", Jordânia, Egito,
Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos.
O anúncio oficial do “roubo do século” se dá no contexto do desespero do império sionista
frente a resistência nos países que foram,
nos últimos 20 anos, alvos da estratégia de dominação colonial que
comporta a destruição total dos Estado que fogem ao seu controle hegemônico, com
o objetivo da divisão em bantustões obedientes. O “roubo do século” está , igualmente, no mesmo contexto do
assassinato do importante general iraniano Qassem Soleimani, número um no combate aos grupos terroristas ,
mercenários dos EUA e Israel que
infernizam a vida dos árabes e um herói da vitoriosa luta pela integridade e soberania
da Síria.
Em curso, vimos uma tentativa do império sionista de alavancar sua estratégia falida de dominação total da região . Para tal, contam com a estimada parceria de Israel e da Arábia Saudita, Jordânia e Egito alinhados contra os países e as forças de resistência árabe que se opõem ao domínio hegemônico do Império sionista, como Hezbolhah, a Síria e o Irã e as organizações de resistência Palestinas.
Em curso, vimos uma tentativa do império sionista de alavancar sua estratégia falida de dominação total da região . Para tal, contam com a estimada parceria de Israel e da Arábia Saudita, Jordânia e Egito alinhados contra os países e as forças de resistência árabe que se opõem ao domínio hegemônico do Império sionista, como Hezbolhah, a Síria e o Irã e as organizações de resistência Palestinas.
Desta forma, o Comitê de Solidariedade à Luta do Povo Palestino do RJ reafirma nossa total solidariedade à resistência a mais esse ataque ao povo palestino e árabe e chama a todos os amantes do internacionalismo proletário a cerrar fileiras em defesa da palestina e da soberania do povo árabe.
FORA IMPÉRIO SIONISTA DO ORIENTE MÉDIO!
FORA ISRAEL DA PALESTINA!
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