Na manhã de hoje,
quarta-feira, 9 de outubro, os líderes indígenas, organizações sociais e
cidadãs se reuniram na capital do Equador, Quito, no contexto da Mobilização
Nacional e se decretou que o setor da Casa de Cultura Equatorianas e o Arbolito
como territórios da comunitários indígena.
Jaime Vargas, presidente
da Confederação das Nacionalidades Indígenas do Equador (CONAIE), exigiu a
libertação de centenas de pessoas detidas nos protestos e responsabilizou os
Ministros: Ministra do Governo, María Paula Romo e Ministra da Defesa, Oswaldo
Jarrín, pela violência brutal
estabelecida pelo Exército e pela Polícia Nacional; além disso, ressaltou
que, sem sua demissão, não haverá diálogos.
Leónidas Iza, presidente do Movimento
Indígena e Camponês de Cotopaxi (MICC), insistiu na necessidade de tomar outras
alternativas para enfrentar a crise, pela qual culpou os governos anteriores,
de Rafael Correa, que foi quem retomou o relacionamento com o FMI. Sobre as
declarações racistas do ex-prefeito Nebot, declarou: "Vamos ficar nos
pântanos, cuidando da água e de nossos territórios, mas dizemos a ele que ele
nunca será presidente". Esclareceu que essa mobilização não é apenas um
apelo a líderes, mas um resultado da crise econômica que atinge os mais pobres
do país.
Os líderes do Movimento Indígena e suas bases
acordaram em declarar "personas no gratas” a Jaime Nebot e atores da
direita como Cintya Viteri, Guillermo Lasso e Bucaram, após as declarações
xenófobas feitas em Guayaquil. Além disso, Informaram que ações de
protesto e fechamento de estradas são replicadas em todo o país. As
mobilizações nacionais não param até a revogação do pacote econômico imposto
por esse governo continue.
Nayra Chalán, vice-presidente da ECUARUNARI, pediu ao povo
equatoriano que ficasse nas ruas.
https://conaie.org/2019/10/09/septimo-dia-de-movilizacion-nacional-del-movimiento-indigena/
https://conaie.org/2019/10/09/septimo-dia-de-movilizacion-nacional-del-movimiento-indigena/
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