31 De julho de 2012
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Aleppo, SANA
O Exército se enfrentou, nesta terça-feira, com
grupos terroristas armados que se movimentavam em nove veículos equipados com
metralhadoras tipo "Doshka" . Esses grupos aterrorizavam os cidadãos por onde passavam. No momento do confronto estavam na estrada entre Daret
Ezzah e Kabbtan al - Yabal no campo da província ao norte de Alepo. Os veículos foram destruídos e os mercenários tiveram baixas significativas.
As Forças Armadas mantêm a perseguição as gangues armadas
no distrito de Salah
Al-Din em Aleppo
As
forças armadas continuam a perseguição aos grupos armados em Salah Al-Din , bairro da cidade de Aleppo, no Norte da Síria .
Uma
fonte oficial da província de Aleppo relatou que as forças armadas causaram grandes perdas e mortes entre as fileiras dos grupos terroristas.
A
mesma fonte acrescentou que as figuras conhecidas entre os terroristas foram
liquidadas durante as operações do exército.
Exército frusta tentativa de infiltração de terroristas na fronteira com o Líbano
Na madrugada desta terça-feira, o Exército frustrou uma tentativa de
infiltração de um grupo de mercenários armados, que tentavam atravessar a fronteira com o Líbano.
O
grupo terrorista tentou entrar no território sírio por Halaat , no campo de TalKalakh, e as tropas sírias foram capazes de liquidar e ferir muitos terroristas
do grupo.
No
mesmo contexto, uma fonte do governo da província de Homs assinalou que o Exército respondeu a um grupo de terrorista armado que atacou, a partir do território libanês, a fronteira de Dabbusieh, uma estratégia para encobrir a tentativa de
infiltração do grupo terrorista em Halaat, mas as autoridades
conseguiram frustrar a tentativa dos terroristas e causar pesadas baixas entre
suas fileiras.
Nossa Forças Armadas em cooperação com os cidadãos sírios armou uma emboscada na cidade
de Handrat, no campo de Aleppo e causou pesadas baixas entre os terroristas
As Forças Armadas em perseguição aos grupos armados foram capaz de causar grandes perdas entre os mercenários na área de Qebtan Al Yabal.
A
fonte acrescentou que foi armada uma emboscada
contra um grupo de 400-500 mercenários que estavam a bordo de 30
camionetas no povoado de Handrat, ao norte da cidade de Aleppo , o que causou pesadas baixas
entre suas fileiras, bem como a destruição das camionetas.
As Forças Armadas perseguiram um grupo terrorista na
região de Equerbat, no campo da Hama
As autoridades perseguiram, também, um grupo de mercenários armados que aterrorizavam a população, com atos de sabotagem e pilhagem, na área de Equerbat, localizado no campo de Salamiye em Hama , causando grandes perdas e baixas no grupo.
Eduardo M., Lynn
A.
http://sana.sy/spa/340/2012/07/31/434136.htm
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Comitê de solidariedade a luta do povo palestino - RJ, Comitê catarinense de solidariedade ao povo palestino
terça-feira, 31 de julho de 2012
INFORMES RÁPIDOS SOBRE OS CONFRONTOS NA SÍRIA
Turquia constrói um campo de treinamento para os mercenários
![]() A criação de uma retaguarda para as gangues armadas inclui a instalação de um hospital de campanha, onde estão trabalhando uma centena de profissionais de saúde turcos, que atenderão feridos de três bairros, conforme a divisão da estrutura, explica um relatório da Agência de notícias Síria SANA.
No momento, não há refugiados no lugar, estima-se que o centro servirá para atender somente aos mercenários e armados que para lá iriam após realizar ações no território
sírio, disse a fonte.
![]() Por outro lado, as tropas do Exército Árabe da Síria frustraram uma tentativa de infiltração de um grupo mercenário na fronteira com Jordânia, na aldeia de Tal Shihab, localizado na província de Daraa, há 100 quilômetros ao sul de Damasco. Os mercenários invasores perderam vários homens durante o confronto e outros foram feridos antes de retornar ao seu ponto de partida. Também na madrugada desta segunda-feira, foram abortadas várias tentativas de infiltração de grupos armados na fronteira com o Líbano, no sentido de aldeias da região de Tal Kalakh e do centro da província de Homs, causando-lhes muitas baixas.
Essas
tentativas foram acompanhadas de intenso tiroteio e bombardeio da parte dos
terroristas, disseram autoridades.
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segunda-feira, 30 de julho de 2012
Exercito sírio controla o principal bastião dos mercenários , em Alepo
A equipe de Web site do Al
Manar |
![]() Pesadas perdas foram infligidas aos "mercenários" do Exército Sírio Livre (ESL), não só neste distrito, mas em outro situado imediatamente a oeste, em Hamadiniya. O canal de TV Al Alam, cujos correspondentes estão neste lugar, confirmou a informação, assim como o novo canal árabe Al Mayadin, dissidente da Al Jazeera. Al Alam informou que o Exército da Síria também assumiu o controle do bairro de Dawar Al Yandul.
A Agência russa RIA Novosti citou uma testemunha, segundo a
qual os combatentes da ESL, bloqueados em Salahuddin, haviam tentado uma saída na
noite anterior, mas foram rechaçados pelos militares. E, o sítio Russia Today divulgou informações do jornalista da
cadeia de TV Al Jabar, Sarkis Kassargian: "Os rebeldes tinham o controle do sector de
Salahuddin. Agora , eles se retiraram e o Exército da Síria está no controle da área."
![]() http://www.youtube.com/watch?v=i1WzMtouBYg & feature = plcp
Neste vídeo-reportagem do canal sírio Ad Dunia e realizado em
Salaheddin, são mostrados:
O que fica marcadamente constatado é a enorme cooperação dos moradores com o Exército.
Uma mulher disse que só abriu sua porta quando chegaram os
soldados, enquanto que na presença de terroristas ninguém ousava abrir a porta ou sequer uma janela, porque todo mundo estava com medo deles.
Outro vídeo da TV Síria mostra imagens de Salahuddin e depois imagens de Al Hamadiniyah. Nele, há a confirmação da morte dos mencionados chefes terroristas, bem como outros combatentes de nacionalidade estrangeira: Arábia, Afeganistão, Somália e Turco. http://www.youtube.com/watch?v=YWYd553N3Tk A história do correspondente da Al Alam, Hussein Montada, muito presente em diferentes frentes sírias: Montarda confirmou o controle total do Exército da Síria no bairro de Salahuddin. "Neste bairro havia uma forte concentração de homens e armas dos terroristas". Entre os mortos, há vários políticos-militares conhecidos em Aleppo como Ahmad Al Yanudi, Mohammad Abdul Salam Salum, Ali Hussein e Mohammad Al o Saaid. Montada acrescenta que o Exército também controla totalmente Dawae Al Yandul, outro bairro do Sul de Aleppo. http://www.youtube.com/watch?v=mhgYGWG_fM4 & feature = youtu ser. Lições da batalha ![]()
Em Damasco, o ESL provou que não consegue suportar a pressão
do Exército da Síria. Como aconteceu na capital da Síria, a população de Aleppo não
simpatiza com os mercenários, mas ao contrário.
![]() Claro, a luta não terminou em Aleppo. Os mercenários ainda ocupam dois ou três bairros na parte sul da cidade e sua desorganização reforça sua mobilidade. No entanto, se encontram, neste momento, cercados. Outra questão é sobre seu verdadeiro efetivo: há quem afirme que se trata de pelo menos 5.000 mercenários, no entanto não há nenhuma confirmação deste número.
O ESL confia mais na guerra virtual que em seus efetivos e armamentos.
Em Aleppo, como aconteceu anteriormente, em Damasco, estes combatentes mercenários desconectados da realidade política e social do entorno, da cidade, do país, acreditam que sua aparição em umas das cidades sírias ampliada pelas poderosas máquinas de propaganda ocidentais e pelas estações de
satélite árabe seria suficiente para levar a desmoralização e
a desintegração do Exército da Síria e causar o esperado levante popular. Nada disto aconteceu, nem em Damasco, nem em Aleppo. No fundo, o ESL pode tornar-se vítima do próprio aparato midiático que o apóia e que o leva a acreditar que são invencíveis.
Traduzido pelo Blog somostodospalestinos.blogspot.com
http://www1.almanar.com.lb/spanish/adetails.php?eid=18651&cid=23&fromval=1&frid=23&seccatid=67&s1=1
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A guerra dos EUA-OTAN contra a Síria: Forças navais do ocidente frente às da Rússia ao largo da Síria
por Michel Chossudovsky
"Quando voltei ao Pentágono em Novembro de 2001, um dos oficiais superiores do
staff teve tempo para uma conversa. Sim, ainda estamos a caminho de ir contra o
Iraque, disse ele. Mas havia mais. Isto estava a ser discutido como parte de um
plano de campanha de cinco anos, disse ele, e havia um total de sete países, a
começar pelo Iraque, a seguir a Síria, Líbano, Líbia, Irão, Somália e Sudão".
Wesley Clark, antigo comandante-geral da OTAN
"Deixe-me dizer aos soldados e oficiais que ainda apoiam o regime sírio – o povo
sírio recordará as escolhas que fizerem nos próximos dias..."
Secretária de Estado Hillary Clinton, conferência Friends of Syria, em Paris, 07/Julho/2012
Secretária de Estado Hillary Clinton, conferência Friends of Syria, em Paris, 07/Julho/2012
Enquanto a confrontação entre a Rússia e o Ocidente estava, até
recentemente, confinada ao âmbito polido da diplomacia internacional, dentro do
recinto do Conselho de Segurança da ONU, agora uma situação incerta e perigosa
está a desdobrar-se no Mediterrâneo Oriental.
Forças aliadas incluindo operativos de
inteligência e forças especiais reforçaram a sua presença sobre o terreno na
Síria a seguir ao impasse da ONU. Enquanto isso, coincidindo com o beco sem
saída no Conselho de Segurança da ONU, Moscovo despachou para o Mediterrâneo uma
frota de dez navios de guerra russos e navios de escolta comandados pelo
destróier anti-submarino Almirante Chabanenko. A frota russa está actualmente
estacionada ao largo da costa Sul da Síria.
Em Agosto do ano passado, o vice-primeiro-ministro da Rússia, Dmitry Rogozin, advertiu que "a OTAN está a planejar uma campanha militar contra a Síria para ajudar a derrubar o regime do presidente Bashar al-Assad com um objectivo de longo alcance de preparar uma cabeça de ponte para um ataque ao Irã..." Em relação à atual deslocamento naval, o chefe da Armada da Rússia, vice-almirante Viktor Chirkov, confirmou, entretanto, que se bem que a frota [russa] esteja a transportar fuzileiros navais, os navios de guerra "não seriam envolvidos em Tarefas na Síria". "Os navios executarão manobras militares planejadas", disse o ministro russo da Defesa.
A aliança EUA-OTAN retaliou à iniciativa naval da Rússia, com um deslocamento naval muito maior, uma formidável armada ocidental consistente de navios de guerra britânicos, franceses e americanos, previstos para serem ali instalados, neste Verão, no Mediterrâneo Oriental, levando a uma potencial "confrontação estilo Guerra Fria" entre a Rússia e forças navais ocidentais.
Enquanto isso, estrategistas militares dos EUA-OTAN anunciaram que várias "opções militares" e "cenários de intervenção" estão a ser contemplados na sequência do veto russo-chinês no Conselho de Segurança da ONU.
O estratégico posicionamento naval é coordenado com operações aliadas no terreno em apoio ao "Exército Sírio Livre" (ESL) patrocinado pelos EUA-OTAN. Quanto a isto, os EUA-OTAN aceleraram o recrutamento de combatentes estrangeiros treinados na Turquia, Iraque, Arábia Saudita e Qatar.

Em Agosto do ano passado, o vice-primeiro-ministro da Rússia, Dmitry Rogozin, advertiu que "a OTAN está a planejar uma campanha militar contra a Síria para ajudar a derrubar o regime do presidente Bashar al-Assad com um objectivo de longo alcance de preparar uma cabeça de ponte para um ataque ao Irã..." Em relação à atual deslocamento naval, o chefe da Armada da Rússia, vice-almirante Viktor Chirkov, confirmou, entretanto, que se bem que a frota [russa] esteja a transportar fuzileiros navais, os navios de guerra "não seriam envolvidos em Tarefas na Síria". "Os navios executarão manobras militares planejadas", disse o ministro russo da Defesa.
A aliança EUA-OTAN retaliou à iniciativa naval da Rússia, com um deslocamento naval muito maior, uma formidável armada ocidental consistente de navios de guerra britânicos, franceses e americanos, previstos para serem ali instalados, neste Verão, no Mediterrâneo Oriental, levando a uma potencial "confrontação estilo Guerra Fria" entre a Rússia e forças navais ocidentais.
Enquanto isso, estrategistas militares dos EUA-OTAN anunciaram que várias "opções militares" e "cenários de intervenção" estão a ser contemplados na sequência do veto russo-chinês no Conselho de Segurança da ONU.
O estratégico posicionamento naval é coordenado com operações aliadas no terreno em apoio ao "Exército Sírio Livre" (ESL) patrocinado pelos EUA-OTAN. Quanto a isto, os EUA-OTAN aceleraram o recrutamento de combatentes estrangeiros treinados na Turquia, Iraque, Arábia Saudita e Qatar.

(Navios de guerra russos entram no Mediterrâneo, rumo à Síria, timesofmalta.com, 24/Julho/2012)

![]() ![]()
Cortina de fumaça: A proposta evacuação de cidadãos ocidentais
"Utilizando uma humanitária frota naval de armas de destruição em massa"
Pouco mencionado pelas mídias de referência, os navios de guerra envolvidos no exercício naval Cougar 12 também participarão na planejada evacuação de "cidadãos britânicos do Médio Oriente, caso o conflito em curso na Síria extravase fronteiras para os vizinhos do Líbano e da Jordânia".
Fontes no Ministério da Defesa britânico, se bem que
confirmando o "mandato humanitário" da Royal Navy no planejado programa de
evacuação, negaram categoricamente "qualquer intenção quanto a um papel de
combate para forças britânicos [contra a Síria]".
O plano de evacuação utilizando o mais avançado material militar, incluindo o HMS Bulwark e o porta-aviões Charles de Gaulle, é uma cortina de fumo óbvia. A agenda militar que não se consegue esconder é a ameaça militar e intimidação contra uma nação soberana localizada no berço histórico da civilização, a Mesopotâmia":
Este deslocamento impressionante de poder naval
franco-britânico poderia também incluir o porta-aviões USS John C.Stennis, o
qual está para ser enviado de volta ao Médio Oriente:
![]()
O grupo de ataque USS Stennis está para ser enviado de volta ao
Médio Oriente "numa data não especificada no fim do Verão" para ser posicionado
na área de responsabilidade do Comando Central:
O Gen. Marine James Mattis, comandante do U.S. Central Command,
"pediu para avançar o posicionamento do grupo de combate com base num "conjunto
de factores" e o secretário da Defesa Leon Panetta aprovou-o"... (ibid)
Um porta-voz do Pentágono declarou que a mudança de posicionamento do grupo de ataque USS Stennis fazia parte de "um vasto conjunto de interesses de segurança dos EUA na região". "Estamos sempre atentos aos desafios colocados pelo Irã. Deixe-me ser muito claro: Esta não é uma decisão baseada unicamente nos desafios colocados pelo Irã, ..."Não é acerca de qualquer país particular ou uma ameaça particular", dando a entender que a Síria também fazia parte do posicionamento planejado. (Ibid, ênfase acrescentada) "Cenários de intervenção" Este maciço posicionamento de poder naval é um acto de coerção tendo em vista aterrorizar o povo sírio. A ameaça de intervenção militar tem em vista desestabilizar a Síria como estado nação bem como confrontar e enfraquecer o papel da Rússia na intermediação da crise síria. O jogo diplomático da ONU está num impasse. O Conselho de Segurança da ONU está morto. A transição é em direcção à "Diplomacia guerreira" do século XXI. Se bem que uma operação militar aliada total dirigida contra a Síria não esteja "oficialmente" contemplada, estrategistas militares estão actualmente envolvidos na preparação de vários "cenários de intervenção".
Observações conclusivas
O mundo está numa encruzilhada perigosa. A configuração deste planejado posicionamento naval no Mediterrâneo Oriental com navios de guerra dos EUA-OTAN contíguo àqueles da Rússia é sem precedentes na história recente. A história conta-nos que guerras são muitas vezes desencadeadas inesperadamente devido a "erros políticos" e erro humano. Os segundos são os mais prováveis dentro no âmbito de um sistema político desagregados e corrupto nos EUA e na Europa Ocidental. A estratégia militar EUA-OTAN é supervisionado por uma hierarquia militar centralizada. Operações de Comando e Controle são em teoria "coordenadas" mas na prática muitas vezes elas são marcadas pelo erro humano. Operativos de inteligência muitas vezes funcionam independentemente e fora do âmbito da responsabilidade política. Estrategistas militares são agudamente conscientes dos perigos de escalada. A Síria tem capacidades de defesa aérea significativas bem como forças terrestres. A Síria tem estado a instalar seu sistema de defesa aérea com a recepção dos mísseis russos Pantsir S1 . Qualquer forma de intervenção militar directa dos EUA-OTAN contra a Síria desestabilizaria toda a região, levando potencialmente à escalada numa vasta área geográfica, que se estende desde o Mediterrâneo Oriental até a fronteira do Afeganistão-Paquistão com o Tadjiquistão e China. A estratégia militar envolve cenários intricados e jogos de guerra por ambos os lados incluindo opções militares relativas a sistema de armas avançados. Um cenário Terceira Guerra Mundial tem sido contemplado pelos estrategistas militares EUA-OTAN-Israel desde o princípio de 2000. A escalada é uma parte integral da agenda militar. Preparativos de guerra para atacar a Síria e o Irã têm estado num "estado avançado de prontidão" durante vários anos. Estamos tratando com complexas tomadas de decisão políticas e estratégicas que envolvem a ação recíproca de poderosos grupos de interesses econômicos e as ações de operativos de inteligência. O papel da propaganda de guerra é fundamental não só para moldar a opinião pública, levando-a a aceitar a agenda de guerra, como também para estabelecer um consenso dentro dos escalões superiores do processo de tomada de decisão. Uma forma selectiva de propaganda de guerra destinada a "Top Officials" (TOPOFF) em agências do governo, inteligência, militares, aplicadores da lei, etc destina-se a criar um consenso firme em favor da Guerra e do Estado Policial. Para o projeto guerra ir em frente é essencial que tanto os estategistas políticos como os militares estejam legitimamente comprometidos em conduzir a guerra "em nome da justiça e da democracia". Para que isto se verifique, eles devem acreditar firmemente na sua própria propaganda, nomeadamente em que a guerra é "um instrumento de paz e democracia". Eles não têm preocupação para com os impactos devastadores de sistemas de armas avançados, rotineiramente classificados como "danos colaterais", muito menos o significado e significância de guerra antecipativa (pre-emptive), utilizando armas nucleares. As guerras são invariavelmente decididas por líderes civis e grupos de interesse e não pelos militares. A guerra serve interesses econômicos dominantes os quais operam a partir dos bastidores, por trás de portas fechadas em salas de reunião corporativas, nos think tanks de Washington, etc. As realidades são invertidas. Guerra é paz. A Mentira torna-se a Verdade. A propaganda de guerra, nomeadamente as mentiras das mídias, constituem o mais poderoso instrumento guerreiro. Sem a desinformação das mídias a agenda guerreira conduzida pelos EUA-OTAN entraria em colapso como um castelo de cartas. A legitimidade dos criminosos de guerra em altos postos seria rompida. Portanto é essencial desarmar não só as mídias de referência como também um segmento das mídias alternativos auto proclamados como "progressistas", os quais têm proporcionado legitimidade para a obrigação da "Responsabilidade de proteger" ("Responsibility to protect, R2P) da OTAN, em grande medida tendo em vista desmantelar o movimento anti-guerra. A estrada para Teerã passa por Damasco. Uma guerra ao Irã patrocinada pelos EUA-OTAN envolveria, como primeiro passo, a desestabilização da Síria como uma nação-estado. A estratégia militar relativo à Síria é uma parte integral da agenda de guerra ao Irã. Uma guerra contra a Síria poderia evoluir na direcção de uma campanha militar EUA-OTAN contra o Irã, na qual a Turquia e Israel estariam envolvidas diretamente. É crucial difundir esta notícia e romper os canais de desinformação das mídias. Um entendimento crítico e não enviesado do que está a acontecer na Síria é de importância crucial na reversão da maré de escalada militar rumo a uma guerra regional mais vasta. Nosso objectivo em última análise é desmantelar o arsenal militar EUA-OTAN-ISRAEL e restaurar a Paz Mundial. É essencial que o povo no Reino Unido, na França e nos Estados Unidos impeça o próximo posicionamento naval de ADM no Mediterrâneo Oriental. Ajude a difundir. Reenvie este artigo.
26/Julho/2012
O original encontra-se em http://www.globalresearch.ca/index.php?context=va&aid=32079 Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ . |
sexta-feira, 27 de julho de 2012
A situação actual da Colômbia
A situação actual do país e as tarefas que se impõem
Acontecimentos recentes de profunda repercussão nacional põem em evidência que a imagem dessa Colômbia paradisíaca, que os dois últimos governos se encarregaram de difundir para si próprios e para estranhos, não passa de uma criação mediática e virtual, inventada com o objectivo de atrair o capital investidor transnacional em crises noutras latitudes. Tal criação é animada pelo propósito deliberado de enriquecer uma elite local privilegiada, com grave prejuízo dos interesses das grandes maiorias colombianas e da nossa própria existência como nação soberana.
O estado da economia
Analistas sérios, independentes e oficiais, registam com alarme a futilidade incrustada na afirmação de que a economia nacional desfrutava de suficientes blindagens perante a crise mundial. O suposto crescimento económico avassalador e imparável, que uribistas e santistas difundiram presunçosamente e reiteradamente, começa a dar sinais palpáveis de desaceleração e retrocesso, alertando também sobre o perigo iminente que significa haver apostado num projecto de desenvolvimento fundado no sector primário exportador mineiro e agro-industrial, quando o que se avista no horizonte é a queda na procura e nos preços internacionais.
Se se aprofundar essa tendência, a economia colombiana, já por si golpeada por mais de 20 anos de abertura económica e posta no rumo da desindustrialização devido à agudização das políticas neoliberais, arrisca-se a ser esmagada de todo com a vigência plena dos tratados de livre comércio com os Estados Unidos, a União Europeia, a Coreia do Sul e demais pactos ansiosamente procurados e subscritos. O benefício dos sectores ligados ao comércio de produtos acabados e serviços do primeiro mundo não vai compensar a ruína do empresariado nacional, da agricultura e da pecuária, e menos ainda vai melhorar a sorte dos milhões de desempregados e informais que se multiplicarão por todo o país.
O regime fiscal de escandalosos privilégios e as extremas facilidades competitivas que os últimos governos estabeleceram em favor do grande capital investidor, unido à crescente debilidade da produção nacional, apontam para o esvaziamento dos cofres do fisco e aumento da perniciosa dependência do crédito externo. Está visto, com os exemplos das nações europeias afundadas até o pescoço na crise financeira, que a banca internacional carece totalmente de decência. Aqui também serão os trabalhadores e o povo despojados da prestação de pensões, subsídios, bem-estar social, serviços como saúde e educação, quem terá de por o dinheiro para pagar a dívida. Evidências suficientes impedem que se ignore essa dolorosa realidade.
A Colômbia real é um país governado pelas imposições das entidades multilaterais de crédito, com um modelo económico totalmente ao serviço dos capitais transnacionais, um governo obcecado pelo rápido enriquecimento dos grupos económicos que representa, umas forças militares subordinadas ao comando do Exército dos Estados Unidos e uma população maioritariamente afundada na desesperança. Não só somos o país com a maior desigualdade do continente, assim como temos índices de pobreza e miséria, de desemprego e informalidade, corrupção política e violência que nos envergonham perante o mundo.
A conjuntura política
Por outro lado, os sufocantes episódios
revelados com a frustrada reforma da justiça, a judiciarização na América do
Norte do general Santoyo, a detenção para extradição do narcotraficante Camilo
Torres, as eleições do Valle, as acusações e captura de Sigifredo López, a posse
do general Naranjo como assessor no México, a publicação do vídeo de Romeo Langlois , a rebelião indígena e camponesa do Cauca contra
a ocupação militar e até o derrube do avião Supertucano no momento em que Santos
celebrava seu conselho de segurança em Toribio, somas alguns dos factos de maior
impacto político com os quais toda a Colômbia aterra do mundo de ilusões forjado
amplamente pela propaganda oficial.
Nada de exemplar e respeitável ficou em pé das chamadas instituições democráticas colombianas após o episódio da reforma da justiça. Congresso da República, Ramo Executivo e Poder Judicial mostraram seus vícios de mesquinharia, hipocrisia e corrupção. Como se não houvesse sido suficiente com o mercado de interesses pessoais que pressionou pela impunidade total para a narcopolítica, para o saqueio dos cofres do Estado e para a arbitrariedade da burocracia uribista, o presidente Santos, revolvido nas suas próprias fezes, optou finalmente por violentar mais uma vez a Constituição de 91 no seu afã por manter um duvidoso prestígio com vistas à reeleição.
A Colômbia real debate-se no drama da sua derrocada econômica, institucional e política, atada de pés e mãos por um impressionante aparato militar, paramilitar e policial ao qual se soma a mais descarada diversão mediática que pretende ocultar a gravidade do que ocorre. Nossa nação nem sequer conta com uma Constituição Política, acabam de rasgá-la e espezinhá-la à frente de todos. Os grandes centros do poder mundial condenam-nos a ser um país atrasado e dependente, fornecedor barato de recursos naturais, enquanto a oligarquia encarregada de cumprir fielmente tal propósito engalfinha-se a dentadas pela melhor fatia.
A disputa de Uribe e Santos
Não se pode entender de outro modo a disputa entre o ex-presidente Uribe e o actual governo. Nenhuma diferença ideológica os separa. Tão pouco, como se verifica, nenhuma prática política. O recurso excessivo à violência cega que caracteriza abertamente o primeiro e que o segundo modera apenas no discurso, tem origem nos tradicionais nexos com a máfia narco-paramilitar da qual o presidente Santos tentou em vão deslindar-se. Assim como a sua frenética oposição a qualquer tipo de conversação com as FARC. Na sua concepção não há lugar para uma ideia política diferente da sua.
A contratação pública e uma maior quota de poder alimentam o fanatismo de Uribe, do qual Santos foi o seu melhor mentor no passado. A guerra declarada nem sequer chega a uma renúncia formal da sua participação ministerial ou de outras altas posições do Estado. Uribe, que nos seus mandatos teceu a rede de privilégios ao capital transnacional, teme que Santos a rasgue um pouco após o seu anúncio de fazer gritar os ricos com a sua reforma tributária. Por isso sua ruptura torna-se oportuna nestes momentos. Tudo continuará como está. Além disso, Uribe precisa blindar-se com um governo incondicional contra qualquer actuação judicial futura. Santos já não lhe inspira confiança.
Aqui salta o outro aspecto da farsa publicitária sobre os êxitos da segurança democrática. A suposta derrota do narcotráfico obtida com o Plano Colômbia. Os últimos governos venderam essa ideia perante o mundo e agora é descoberta a escandalosa verdade. Só se conseguiu uma mudança sucessiva do negócio de uns para outros capos, enquanto a Polícia Nacional aparece envolvida ao mais alto nível hierárquico em vínculos com a rede narco-paramilitar. Santoyo, o inseparável chefe de segurança de Álvaro Uribe Vélez, e o ex-chefe anti-narcóticos e da DIJIN general Cesar Pinzón, são apenas os primeiros nomes da longa lista.
Por que Naranjo vai para o México? Não será acaso para servir mais de perto os cartéis mexicanos? A DEA pretende efectuar nesse país uma experiência semelhante à que fracassou na Colômbia. E pelo visto leva os homens ideais para isso. Ao fim e ao cabo, aos EUA jamais interessou por fim ao negócio e sim utilizá-lo como pretexto para suas intervenções políticas. A recente tentativa para investir de impunidade o parlamento e altos funcionários públicos, que toda a elite apoiou na reforma judicial, desnuda o grau de decomposição da classe no poder, que agora acaba de entregar o Valle à Unidade Nacional, contrariando e ignorando o repúdio da sua população.
Álvro Uribe Vélez teme que suas ligações mafiosas não possam continuar a ser dissimuladas como no passado. Rondam-no passos de animal grande, pelo que anseia com desespero repetir a bruxaria mediante a qual conseguiu importantes apoios em 2002 para aceder à Presidência. Por isso sua obsessão fundamentalista contra as FARC e tudo o que a seu ver as possa representar. A ressurreição da velha farsa da FARC política que o Promotor da sua confiança empreendeu contra Sigifredo López, assim como seu ódio renovado com a Venezuela bolivariana e revolucionária, fazem parte dele. Sua cegueira impede-o de compreender que o país mudou e que, cada dia mais consciente do engano de que foi vítima, só espera a sua queda dura.
As realidades do conflito armado
A força reveladora das imagens captadas pela câmara de Romeo Langlois antes de ser apreendido pelas FARC em Abril último destapa a outra grande mentira da segurança democrática. A da derrota das FARC-EP. A insurgência permanece presente, combativa e invencível mesmo ali onde a militarização por parte do Estado é completa, enquanto as poderosas forças militares e policiais formadas e financiadas pelos gringos mostram-se assustadiças, arrogantes só contra a população civil de camponeses inermes, mulheres e crianças. Por sua vez, os grandes laboratórios que relatam, resultam na verdade serem pequenas barracas de miséria.
Se não se houvesse verificado o combate filmado pelo jornalista francês, o Exército regular teria difundido por todo o mundo a sua propaganda difamatória e caluniosa. Aquela que serve aos interesses norte-americanos de intervenção militar na América do Sul, que se presta a encobrir as negociatas que se celebram em torno do mercado da guerra, que permite que generais da República encham seus cofres ao serviço dos grandes capos do narcotráfico, enquanto arengam em público contra as máfias e acusam as FARC de serem o verdadeiro cartel. A guerra que permite aos apoios uribistas concentrar mais terras e despojarem mais camponeses.
Do mesmo modo, a actuação militar das FARC em Guajira, Norte de Santander, Meta, Antioquia, Guaviare, Nariño, Putumayo, Huila, Tolima, e em geral por todo o território nacional, atrai especialmente a atenção sobre o departamento do Cauca, pois naquele cenário confluem de modo particular a luta armada guerrilheira com as do movimento camponês, indígena, negro e popular contra o modelo neoliberal de Santos e suas locomotoras. Ninguém que se pretenda medianamente objectivo pode desconhecer na Colômbia de hoje a simbiose fundamental que existe entre os grandes projectos mineiros, energético ou agro-industriais e a ofensiva militar que se verifica contra os territórios ocupados por colonos, pequenos mineiros, comunidades negras e indígenas.
O que a gente do Cauca e grande parte da Colômbia está a exigir é que cesse a guerra contra ela. A guerra das operações militares e paramilitares, dos bombardeamentos e metralhamentos, das rusgas e capturas maciças, a guerra do despojo e da exclusão. O que Santos e toda a oligarquia rendida de joelhos diante do grande capital sustentam nos seus discursos e meios de comunicação é que foram as FARC, às quais não hesitam em qualificar com os mais grosseiros adjectivos, que chegaram ao Cauca para perturbar a vida dos seus habitantes. Por isso proclamam que todo o mundo deve acompanhar a arremetida contra nós, ao mesmo tempo que apontam furiosos quem se lhes oponha.
A verdade é muito diferente: são eles os agressores, são eles os ladrões e violentos. Tem sido assim desde quando, em 1965, um aristocrata presidente nascido em Popayán e falecido decentemente em Rochester, Nova York, desencadeou a nefasta Operação Riochiquito contra os indígenas e camponeses do Cauca. Que não venham agora com contos chineses. A história da Colômbia não mente, ainda que tentem apagá-la e até se exclua o seu ensino nas aulas do secundário.
O que Santos procura no Cauca ou na Sierra Nevada de Santa Marta, como fiel herdeiro dos conquistadores e merceeiros (encomenderos) espanhóis, é comprar com espelhinhos e pequenas migalhas que estimulem a recém fomentada ambição de alguns caciques indígenas, para a passividade e a submissão da sua gente ingénua. E lê para eles a proclamação em que anuncia que aqueles que se opuserem à sua religião de prosperidade democrática vão experimentar o peso da sua força militar ou judicial. Por isso obtém assobios e repúdio. Por isso as comunidades negam-se a escutá-lo. Por isso lhes grita irritado, de longe, que o Exército e a Polícia jamais abandonarão as suas posições.
O estimulante despertar da luta de massas
Acontecimentos recentes de profunda repercussão nacional põem em evidência que a imagem dessa Colômbia paradisíaca, que os dois últimos governos se encarregaram de difundir para si próprios e para estranhos, não passa de uma criação mediática e virtual, inventada com o objectivo de atrair o capital investidor transnacional em crises noutras latitudes. Tal criação é animada pelo propósito deliberado de enriquecer uma elite local privilegiada, com grave prejuízo dos interesses das grandes maiorias colombianas e da nossa própria existência como nação soberana.
O estado da economia
Analistas sérios, independentes e oficiais, registam com alarme a futilidade incrustada na afirmação de que a economia nacional desfrutava de suficientes blindagens perante a crise mundial. O suposto crescimento económico avassalador e imparável, que uribistas e santistas difundiram presunçosamente e reiteradamente, começa a dar sinais palpáveis de desaceleração e retrocesso, alertando também sobre o perigo iminente que significa haver apostado num projecto de desenvolvimento fundado no sector primário exportador mineiro e agro-industrial, quando o que se avista no horizonte é a queda na procura e nos preços internacionais.
Se se aprofundar essa tendência, a economia colombiana, já por si golpeada por mais de 20 anos de abertura económica e posta no rumo da desindustrialização devido à agudização das políticas neoliberais, arrisca-se a ser esmagada de todo com a vigência plena dos tratados de livre comércio com os Estados Unidos, a União Europeia, a Coreia do Sul e demais pactos ansiosamente procurados e subscritos. O benefício dos sectores ligados ao comércio de produtos acabados e serviços do primeiro mundo não vai compensar a ruína do empresariado nacional, da agricultura e da pecuária, e menos ainda vai melhorar a sorte dos milhões de desempregados e informais que se multiplicarão por todo o país.
O regime fiscal de escandalosos privilégios e as extremas facilidades competitivas que os últimos governos estabeleceram em favor do grande capital investidor, unido à crescente debilidade da produção nacional, apontam para o esvaziamento dos cofres do fisco e aumento da perniciosa dependência do crédito externo. Está visto, com os exemplos das nações europeias afundadas até o pescoço na crise financeira, que a banca internacional carece totalmente de decência. Aqui também serão os trabalhadores e o povo despojados da prestação de pensões, subsídios, bem-estar social, serviços como saúde e educação, quem terá de por o dinheiro para pagar a dívida. Evidências suficientes impedem que se ignore essa dolorosa realidade.
A Colômbia real é um país governado pelas imposições das entidades multilaterais de crédito, com um modelo económico totalmente ao serviço dos capitais transnacionais, um governo obcecado pelo rápido enriquecimento dos grupos económicos que representa, umas forças militares subordinadas ao comando do Exército dos Estados Unidos e uma população maioritariamente afundada na desesperança. Não só somos o país com a maior desigualdade do continente, assim como temos índices de pobreza e miséria, de desemprego e informalidade, corrupção política e violência que nos envergonham perante o mundo.
A conjuntura política

Nada de exemplar e respeitável ficou em pé das chamadas instituições democráticas colombianas após o episódio da reforma da justiça. Congresso da República, Ramo Executivo e Poder Judicial mostraram seus vícios de mesquinharia, hipocrisia e corrupção. Como se não houvesse sido suficiente com o mercado de interesses pessoais que pressionou pela impunidade total para a narcopolítica, para o saqueio dos cofres do Estado e para a arbitrariedade da burocracia uribista, o presidente Santos, revolvido nas suas próprias fezes, optou finalmente por violentar mais uma vez a Constituição de 91 no seu afã por manter um duvidoso prestígio com vistas à reeleição.
A Colômbia real debate-se no drama da sua derrocada econômica, institucional e política, atada de pés e mãos por um impressionante aparato militar, paramilitar e policial ao qual se soma a mais descarada diversão mediática que pretende ocultar a gravidade do que ocorre. Nossa nação nem sequer conta com uma Constituição Política, acabam de rasgá-la e espezinhá-la à frente de todos. Os grandes centros do poder mundial condenam-nos a ser um país atrasado e dependente, fornecedor barato de recursos naturais, enquanto a oligarquia encarregada de cumprir fielmente tal propósito engalfinha-se a dentadas pela melhor fatia.
A disputa de Uribe e Santos
Não se pode entender de outro modo a disputa entre o ex-presidente Uribe e o actual governo. Nenhuma diferença ideológica os separa. Tão pouco, como se verifica, nenhuma prática política. O recurso excessivo à violência cega que caracteriza abertamente o primeiro e que o segundo modera apenas no discurso, tem origem nos tradicionais nexos com a máfia narco-paramilitar da qual o presidente Santos tentou em vão deslindar-se. Assim como a sua frenética oposição a qualquer tipo de conversação com as FARC. Na sua concepção não há lugar para uma ideia política diferente da sua.
A contratação pública e uma maior quota de poder alimentam o fanatismo de Uribe, do qual Santos foi o seu melhor mentor no passado. A guerra declarada nem sequer chega a uma renúncia formal da sua participação ministerial ou de outras altas posições do Estado. Uribe, que nos seus mandatos teceu a rede de privilégios ao capital transnacional, teme que Santos a rasgue um pouco após o seu anúncio de fazer gritar os ricos com a sua reforma tributária. Por isso sua ruptura torna-se oportuna nestes momentos. Tudo continuará como está. Além disso, Uribe precisa blindar-se com um governo incondicional contra qualquer actuação judicial futura. Santos já não lhe inspira confiança.
Aqui salta o outro aspecto da farsa publicitária sobre os êxitos da segurança democrática. A suposta derrota do narcotráfico obtida com o Plano Colômbia. Os últimos governos venderam essa ideia perante o mundo e agora é descoberta a escandalosa verdade. Só se conseguiu uma mudança sucessiva do negócio de uns para outros capos, enquanto a Polícia Nacional aparece envolvida ao mais alto nível hierárquico em vínculos com a rede narco-paramilitar. Santoyo, o inseparável chefe de segurança de Álvaro Uribe Vélez, e o ex-chefe anti-narcóticos e da DIJIN general Cesar Pinzón, são apenas os primeiros nomes da longa lista.
Por que Naranjo vai para o México? Não será acaso para servir mais de perto os cartéis mexicanos? A DEA pretende efectuar nesse país uma experiência semelhante à que fracassou na Colômbia. E pelo visto leva os homens ideais para isso. Ao fim e ao cabo, aos EUA jamais interessou por fim ao negócio e sim utilizá-lo como pretexto para suas intervenções políticas. A recente tentativa para investir de impunidade o parlamento e altos funcionários públicos, que toda a elite apoiou na reforma judicial, desnuda o grau de decomposição da classe no poder, que agora acaba de entregar o Valle à Unidade Nacional, contrariando e ignorando o repúdio da sua população.
Álvro Uribe Vélez teme que suas ligações mafiosas não possam continuar a ser dissimuladas como no passado. Rondam-no passos de animal grande, pelo que anseia com desespero repetir a bruxaria mediante a qual conseguiu importantes apoios em 2002 para aceder à Presidência. Por isso sua obsessão fundamentalista contra as FARC e tudo o que a seu ver as possa representar. A ressurreição da velha farsa da FARC política que o Promotor da sua confiança empreendeu contra Sigifredo López, assim como seu ódio renovado com a Venezuela bolivariana e revolucionária, fazem parte dele. Sua cegueira impede-o de compreender que o país mudou e que, cada dia mais consciente do engano de que foi vítima, só espera a sua queda dura.
As realidades do conflito armado
A força reveladora das imagens captadas pela câmara de Romeo Langlois antes de ser apreendido pelas FARC em Abril último destapa a outra grande mentira da segurança democrática. A da derrota das FARC-EP. A insurgência permanece presente, combativa e invencível mesmo ali onde a militarização por parte do Estado é completa, enquanto as poderosas forças militares e policiais formadas e financiadas pelos gringos mostram-se assustadiças, arrogantes só contra a população civil de camponeses inermes, mulheres e crianças. Por sua vez, os grandes laboratórios que relatam, resultam na verdade serem pequenas barracas de miséria.
Se não se houvesse verificado o combate filmado pelo jornalista francês, o Exército regular teria difundido por todo o mundo a sua propaganda difamatória e caluniosa. Aquela que serve aos interesses norte-americanos de intervenção militar na América do Sul, que se presta a encobrir as negociatas que se celebram em torno do mercado da guerra, que permite que generais da República encham seus cofres ao serviço dos grandes capos do narcotráfico, enquanto arengam em público contra as máfias e acusam as FARC de serem o verdadeiro cartel. A guerra que permite aos apoios uribistas concentrar mais terras e despojarem mais camponeses.
Do mesmo modo, a actuação militar das FARC em Guajira, Norte de Santander, Meta, Antioquia, Guaviare, Nariño, Putumayo, Huila, Tolima, e em geral por todo o território nacional, atrai especialmente a atenção sobre o departamento do Cauca, pois naquele cenário confluem de modo particular a luta armada guerrilheira com as do movimento camponês, indígena, negro e popular contra o modelo neoliberal de Santos e suas locomotoras. Ninguém que se pretenda medianamente objectivo pode desconhecer na Colômbia de hoje a simbiose fundamental que existe entre os grandes projectos mineiros, energético ou agro-industriais e a ofensiva militar que se verifica contra os territórios ocupados por colonos, pequenos mineiros, comunidades negras e indígenas.
O que a gente do Cauca e grande parte da Colômbia está a exigir é que cesse a guerra contra ela. A guerra das operações militares e paramilitares, dos bombardeamentos e metralhamentos, das rusgas e capturas maciças, a guerra do despojo e da exclusão. O que Santos e toda a oligarquia rendida de joelhos diante do grande capital sustentam nos seus discursos e meios de comunicação é que foram as FARC, às quais não hesitam em qualificar com os mais grosseiros adjectivos, que chegaram ao Cauca para perturbar a vida dos seus habitantes. Por isso proclamam que todo o mundo deve acompanhar a arremetida contra nós, ao mesmo tempo que apontam furiosos quem se lhes oponha.
A verdade é muito diferente: são eles os agressores, são eles os ladrões e violentos. Tem sido assim desde quando, em 1965, um aristocrata presidente nascido em Popayán e falecido decentemente em Rochester, Nova York, desencadeou a nefasta Operação Riochiquito contra os indígenas e camponeses do Cauca. Que não venham agora com contos chineses. A história da Colômbia não mente, ainda que tentem apagá-la e até se exclua o seu ensino nas aulas do secundário.
O que Santos procura no Cauca ou na Sierra Nevada de Santa Marta, como fiel herdeiro dos conquistadores e merceeiros (encomenderos) espanhóis, é comprar com espelhinhos e pequenas migalhas que estimulem a recém fomentada ambição de alguns caciques indígenas, para a passividade e a submissão da sua gente ingénua. E lê para eles a proclamação em que anuncia que aqueles que se opuserem à sua religião de prosperidade democrática vão experimentar o peso da sua força militar ou judicial. Por isso obtém assobios e repúdio. Por isso as comunidades negam-se a escutá-lo. Por isso lhes grita irritado, de longe, que o Exército e a Polícia jamais abandonarão as suas posições.
O estimulante despertar da luta de massas
Acima das patranhas políticas e politiqueiras, acima das campanhas mediáticas de embrutecimento, acima da ofensiva terrorista do Estado com seu aviões bombardeiros que já começam a ser derrubados, são cada dia mais os colombianos que despertam do engano a que estiveram tanto tempo submetidos, são cada vez maiores as fileiras da gente decente indignada com o que a casta governante está a fazer com a Colômbia. Por todas as esquinas da pátria levantam-se as vozes e os braços dos afectados pelas políticas do regime, das mulheres e homens que compreendem a necessidade da luta, das cidadãs e cidadãos que anseiam viver num país democrático, em paz, justo, soberano e livre de tanta imundície.
O decoro generalizado e furioso que obrigou Santos a recuar com a sua reforma judicial, do mesmo modo que a dignidade contundente e maciça dos estudantes que o obrigaram a lançar para trás sua reforma do ensino superior, requerem multiplicar-se de modo organizado e consciente na actual e decisiva conjuntura. Para a reconstrução da Colômbia não são suficientes a inconformidade, o desprezo da sua classe política, a repugnância para com o seu projecto de país. É necessário pronunciar-se energicamente contra isso, com a força da expressão multitudinária. Torna-se urgente portanto recorrer à unificação de forças com todos os sectores indignados, formar uma imparável torrente popular que varra a indecência.
Com o movimento operário, camponês, indígena, de negritudes, de mulheres, de desempregados, de pequenos e médios mineiros, de estudantes, de profissionais empobrecidos, pequenos e médios empresários, industriais e comerciantes, a academia, a intelectualidade, o professorado, os informais e trabalhadores independentes, os partidos e organizações de esquerda ou de clara definição democrática. Com os liberais e conservadores aterrados com tanta podridão, até com os polícias e militares retirados e esquecidos pelo regime que os utilizou, com os crentes, os cristãos, os ateus, os jovens, os anciãos e todas as minorias discriminadas. Consciencialização, organização, protesto, resistência e mobilização activas. Eis aí a tarefa prioritária. Somar e unificar a rebeldia do povo colombianos pelas mudanças.
A bandeira da paz envolve a luta pelo poder
Sendo claro que a guerra civil colombiana enfrenta a arrogância brutal do capital e seu modelo de dominação contra as massas populares levantadas em armas contra a sua violência, e conscientes de que com ela como pretexto o poder impôs o roubo (despojo) como meio tradicional de acumulação da propriedade, e a repressão como sua forma natural de governo, a primeira missão desse poderoso movimento popular unificado tem que ser a de lutar para por fim ao conflito armado, para pressionar o executivo nacional, sua classe política corrupta e suas forças militares, a aceitar o caminho de uma solução dialogada, pacífica e democrática.
Sem imposições que a tornem impossível. E com todo o país dela fazendo parte. Já basta da historieta da chave oculta no bolso. A paz não pertence à oligarquia militarista e violenta, pertence ao povo que a reclama para poder viver melhor. Uma solução política implica necessariamente profundas reformas no campo institucional, em matéria de distribuição da terra e das riquezas, na questão do projecto económico do país, do papel a desempenhar pela forças armadas, da atenção social dos colombianos. Por isso as vozes destes devem ser escutadas, respeitadas e atendidas em qualquer processo rumo à reconciliação. E se isto não for possível com o actual governo, haverá que levar ao poder a outro que tenha essa disposição.
Isto implica o repto ao pujante movimento pela dignificação da pátria, pensar com seriedade na possibilidade de trabalhar numa campanha política de claro carácter renovador. É de importância cardinal colocar uma alternativa limpa, nova, democrática, ampla, capaz de arrebatar o domínio do Estado das mãos da corrupta classe dirigente actual. Um movimento de colombianos honestos pelo poder, que abra a esperança no escuro panorama que se depara ao país [se] continuar sob a égide de uma ou outra das alternativas seguros que a oligarquia apresentará em 2014. Massas organizadas, unidas, com propósitos claros, são capazes de impor finalmente seus propósitos. É fundamental acreditar nisso.
Um novo governo democrático, amplo e pluralista, poderá finalmente soltar as amarras que atam os colombianos à horrível noite da violência. Possibilitar acordos de paz, construir forças armadas que defendam o interesses de todos os nacionais e não os de uma casta anti-patriótica, materializar uma existência democrática na qual a voz das maiorias seja quem determina o caminho a empreender, por o país no rumo de um desenvolvimento económico baseado na produção e no trabalho de todos os colombianos, velar pela saúde, educação, emprego e bem-estar geral, sem favoritismos, entregar a terra àqueles que queiram e possam trabalhá-la, e assisti-los na sua actividade e crescimento, usar as riquezas naturais para o bem de todos, resgatar nossas culturas e solucionar com justiça os mais graves problemas sociais.
Fala-se agora de outras possíveis vias, como a convocatória para um referendo que revogue os poderes actuais, ou a promoção de uma Assembleia Nacional Constituinte que tenha o poder de recompor por completo o país. Todos os recursos da luta popular contam para unificar contra o regime. Mas não se pode perder de vista que o caminho para submeter em algum momento o anseio pelas mudanças à decisão dos próprios poderes estabelecidos pode terminar numa simples maquilhagem que relegitime a ordem das coisas em vigor. A Constituinte de 1991 dissolveu o parlamento e, apesar disso, a mesma classe política contaminada voltou a controlá-lo. O poder constituinte não se pode deixar enredar em considerações legalistas. Ele cria, ele faz, ele pode.
A vigência da nossa luta
Está claro que nós, as FARC-EP, não vamos trair o legado dos nossos fundadores e mártires. Nem voltar as costas à gente humilde do nosso país que experimenta diariamente o peso da arrogância, o roubo e o terror por parte do Estado. Assim como numa manhã de Maio há 48 anos atrás os heróicos camponeses de Marquetália decidiram empunhar as armas e sonhar com a tomada do poder para o povo, os combatentes de hoje ratificam de novo que jamais entregarão nossos sonhos após uma humilhante rendição e desarmamento. Só uma transformação profunda das condições vigentes na nossa pátria pode possibilitar e garantir a paz, que é a paz na qual acreditámos desde o nosso nascimento.
Queríamos e sonhávamos com uma mudança por vias pacíficas e democráticas, mas foram-nos fechadas violentamente reiteradas vezes desde o governo de Guillermo León Valencia. Hoje podemos assegurar que um diálogo longínquo e nas costas do país, como pretende Santos, só terminaria por intensificar mais a confrontação. Nossos sentidos permanecem atentos ao avanço da rebeldia e da organização dos de baixo. Com eles sim estaremos em todos os cenários aos quais conduza sua actuação pela paz e pelas mudanças. Sejam quais forem os rumos que o destino ofereça ao esforço por democratizar a Colômbia, tão imensamente renovado e latente hoje, as FARC-EP estarão sempre ao lado do nosso povo. E venceremos com ele, juramos.
Secretariado do Estado-Maior Central das FARC-EP
Montanhas da Colômbia, 22/Julho/2012.
Esta declaração pública encontra-se em http://resistir.info/ .
I have a dream: a queda dos EUA
A arte da guerra
por Manlio Dinucci
Finalmente – depois de terem sido vítimas
durante mais de dois séculos de guerras, invasões e golpes de estado por parte
dos Estados Unidos – os povos da Ásia, África e América Latina decidiram que era
tempo de acabar com isso.
A ideia genial foi a de adoptar os mesmos métodos de
Washington, mas para uma causa justa. Assim, constituiu-se um Grupo de Acção
para os Estados que, graças a reuniões de peritos, elaborou o plano, denominado
"estratégia do Grande Ocidente".
A intervenção foi assim explicada: nos EUA está
no poder desde há mais de dois séculos o mesmo presidente que, ao
personificar-se num político republicano ou democrata, representa os mesmos
interesses da elite dominante. A Comunidade internacional deve portanto agir
para por fim a este regime ditatorial.
Preparando-se para depor o presidente
Obama, uma comissão de dissidentes escreveu uma nova Constituição dos Estados
Unidos da América, que garante uma democracia real no interior e uma política
externa respeitosa dos direitos dos outros povos.
Ao mesmo tempo (com a ajuda de
peritos consultores cubanos, iraquianos e líbios) o Grupo de Acção impôs um
embargo de ferro aos Estados Unidos, congelando todos os capitais
estado-unidenses e encerrando todas as actividades das suas multinacionais no
estrangeiro, inclusive os fast food McDonald e os distribuidores da
Coca-Cola.
Na sequência do bloqueio das especulações financeiras e da exploração
da mão-de-obra e das matérias-primas da Ásia, África e América Latina, Wall
Street ruiu e a economia estado-unidense afundou na crise.
O México foi obrigado
a erguer uma barreira metálica ao longo da fronteira, vigiada por veículos e
helicópteros armados, para impedir que clandestinos estado-unidenses entrassem
no seu território em busca de trabalho.
A estas medidas juntaram-se
outras, militares, para atacar no interior conforme a estratégia da "guerra não
convencional".
Na América Latina foram constituídos campos militares, nos quais
são treinados e armados rebeldes estado-unidenses: trata-se sobretudo de nativos
americanos, descendentes das populações exterminadas pelos colonizadores e
afro-americanos descendentes dos escravos cuja exploração (mesmo após a abolição
da escravatura) permitiu às elites dominantes construir fortunas colossais.
Sob
a bandeira do "Exército americano livre", os rebeldes retornam aos Estados
Unidos. Ao mesmo tempo são infiltradas forças especiais africanas,
latino-americanas e asiáticas, cujos comandos (escolhidos entre aqueles que
dominam a língua) podem ser confundidos com rebeldes estado-unidenses. Eles
estão dotados de armamento e de sistemas de comunicação refinados, que lhes
permitem efectuar ataques e sabotagens temíveis.
Dispõem além disso de grandes
quantidades de dólares para corromper funcionários e militares. Como o núcleo
duro da Presidência, formado pelos chefes do Pentágono e do aparelho
militar-industrial, continua a bater-se, o grupo de acção redigiu uma "kill
list" dos elementos mais perigosos, que são eliminados por agentes secretos ou
por drones killers.
A batalha já faz estrondo nas ruas de
Washington e diz-se que o presidente Obama está prestes a fugir. Londres e Paris
estão cada vez mais preocupadas: sabem que são os próximos objectivos da
estratégia do Grande Ocidente.
24/Julho/2012
O original encontra-se em www.ilmanifesto.it/... e a versão em francês em www.legrandsoir.info/i-have-a-dream-l-ecroulement-des-usa-il-manifesto.html
Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ .
A estas medidas juntaram-se outras, militares, para atacar no interior conforme a estratégia da "guerra não convencional".
A batalha já faz estrondo nas ruas de Washington e diz-se que o presidente Obama está prestes a fugir. Londres e Paris estão cada vez mais preocupadas: sabem que são os próximos objectivos da estratégia do Grande Ocidente.
Arabia Saudita abre fogo contra manifestação pacífica

Forças de segurança da Arabia Saudita abriram fogo contra uma manifestação de várias centenas de pessoas na região de Qatif, no leste do país, que exigiam a libertação de presos políticos, manifestantes detidos pelas autoridades , no Distrito Oriental de Qatif.
De acordo com testemunhas citadas pela AFP, Mohammad Chakhouri, cujo nome aparece em uma lista de 23 pessoas procurados pelas autoridades, foi ferido por balas, dos quais dois disparos atingiu-o nas costas e no pescoço e, em seguida, foi levado para um hospital militar perto de Dhahran .
Além de balas de fogo, a pol ícia fez uso do gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes que exibiam retratos dos prisioneiros, incluindo o influente clérigo Nimr al-Nimr, preso no início do mê de Julho.
Dois manifestantes foram mortos em julho, provocando a ira dos habitantes da região leste.
Esta região, leste da Arábia Saudita, uma região rica em petróleo, está sendo sacudida por desafios populares desde março de 2011, exigindo reformas políticas no Reino.
Dezenas de manifestantes foram feridos gravemente e outros 14 foram detidos , informou o Canal de TV Al Alam.http://www5.almanar.com.lb/english/adetails.php?eid=62851&cid=23&fromval=1&frid=23&seccatid=28&s1=1